Quem é Deus?

Salmo 86.8-10,15

                É espetacularmente maravilhoso conversar sobre Deus, pensar nele. Não pode haver nenhum assunto mais importante. Mas a palavra Deus em si é uma cifra vazia. Só porque alguém usa a palavra Deus e outra pessoa também usa a palavra Deus, isso não significa que estejam falando a mesma coisa. Para alguns, Deus é um sentimento inexprimível, ou a casa imutável do começo do universo, ou um ser cheio de transcendência. Mas nós estamos falando do Deus da Bíblia, e o Deus da Bíblia é autodefinido. Ele fala de si mesmo como eterno e justo. É o Deus de amor. É o Deus da transcendência; ou também é Deus imanente, ou seja, está de tal modo conosco que não é possível fugirmos dele. Está em todo lugar. É imutável. É verdadeiro. É confiável. É pessoal.

O que importa realmente entender, na medida em que Deus se revelou não somente em palavras, mas também em toda a narrativa bíblica, é que não nos é permitido tomar um atributo de Deus e fazer tudo desse único atributo. Não podemos, por exemplo, tomar sua soberania e nos esquecer de sua bondade. Ou tomar sua bondade e nos esquecer de sua santidade (sua santidade é o que faz com que Deus seja Deus de juízo). Ou tomar seu juízo, até mesmo a severidade de seu juízo, sem reconhecer que ele é Deus de amor, o Deus que amou de tal maneira até mesmo suas criaturas rebeldes que enviou seu filho para levar sobre si nosso pecado em seu corpo sobre o madeiro.

Noutras palavras, para chegarmos ao coração de quem é Deus e nos curvamos diante dele em alguma pequena medida de entendimento autêntico, é importante pensar no que a Bíblia diz repetidas vezes, e integrar o todo com o mesmo equilíbrio e a mesma proporção que a própria Escritura oferece. Isso nos conclama à adoração. Se colocarmos qualquer outra coisa no lugar de Deus, essa será uma definição de idolatria.

(Transcrito pelo Rev. Wagner Zanelatto do Devocional Catecismo Nova Cidade – Autor D. A. Carson)

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