Estamos enfrentando um momento muito crítico, isso tem com toda certeza nos deixado enfadados, cansados e sobrecarregados, porque nosso desejo é que isso tudo passe logo, temos tidos noites longas de choro, mas sabemos que a alegria virá pela manhã e temos essa convicção porque conhecemos Aquele que está no controle de todas as coisas. E quando digo isto não me refiro a nenhum governante terreno, estou falando do Rei dos reis, do Soberano Senhor e é Nele que temos que depositar nossa confiança e renovar nosso vigor.
Se olhamos com esta cosmovisão para a pandemia e para toda a realidade que estamos vivenciando, nossa maneira de enfrentar esse momento será de fato muito diferente.
O Apostolo Paulo quando escreve a igreja de Tessalônica em sua primeira carta nos versos 16-18 diz: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
Aqui ele estabelece qual deveria ser a nossa atitude interior e como essa atitude deveria expressar-se com referência a Deus.
Ele nos oferece três maravilhosas admoestações, intimamente relacionadas e concisamente expressas: Sejam sempre alegres, Orem incessantemente, Dêem graças em todas as circunstâncias.
Essa igreja conhecia a alegria maravilhosa da obra Redentora de Cristo, porém em face da perseguição externa e dos distúrbios internos, havia perigo, humanamente falando, naturalmente de que essa alegria se dissipasse.
Por isso Paulo, que experimentou reiteradas vezes profunda alegria em meio à perseguição e lutas homéricas, solicita aos seus amados irmãos a se regozijarem sempre.
Naturalmente, o único que pode achar alívio e até mesmo regozijar-se em tempos de angústia e tristeza é aquele que faz conhecidas suas necessidades e desejos diante do trono do Pai.
É por isso que a diretiva orientação do apostolo Paulo é “regozijai-vos sempre” é imediatamente seguida de “orai incessantemente”. Paulo usa uma expressão forte quando se refere a oração e quer dizer o seguinte aos seus amados irmãos:
Não deve haver declínio na regularidade do hábito de “agarrar-se a Deus” em meio a todas as circunstâncias da vida.
Quando uma pessoa ora sem dar graças, ela está cortando as asas da oração, de forma que a mesma não pode voar. É por isso que o trio de admoestações se encerra com: “daí graças em todas as circunstâncias”. Esta frase em todas as circunstâncias inclui aflição, porque, até mesmo em meio a todas essas coisas, “tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada”, os crentes não são simplesmente vencedores, mas, sim, “mais que vencedores”, uma vez que todas essas coisas de fato os auxiliam a alcançar o seu alvo predestinado. E por que tudo isso? Porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus para com vocês. A vontade de Deus, como claramente se manifesta por meio da obra redentora e da revelação de Jesus Cristo, é exatamente isto: que os crentes devem regozijar-se sempre, orar incessantemente e dar graças em todas as circunstâncias.
O desejo do meu coração, para minha vida e para você é que sigamos estas instruções das Escrituras porque é a vontade de Deus para nós. Se alegre, faça a sua petição conhecida pela oração e seja grato em tudo. Aquiete o seu coração, Deus está no controle.
